Os diferentes tipos de grãos de café proporcionam
sabores únicos. Mas quais são eles? Como identificar? Eles são visivelmente
diferenciados também? Nesse texto exploramos essas e outras curiosidades.
Se você acha que barista é apenas quem prepara o café,
está na hora de se atualizar. Estudioso do plantio às harmonizações no paladar,
o seu trabalho é literalmente conhecer o café da planta à xícara.
Nem só de uma boa xícara de café vive uma cafeteria. As dicas e
diferenciais do café de barista na
hora de servir o cliente podem surpreender e encantar os apreciadores mais
exigentes.
“O que um café de barista tem de diferente?” – essa foi a pergunta que um
colega também apreciador de café nos fez numa tarde dessas. Porque, embora em
nossa mesa houvesse baristas presentes, a síntese é uma só: extrair o melhor
que a bebida pode oferecer.
É como a frase de um chef francês:
“Eu gosto é de comida boa!”. E o que faz uma comida ser boa? Existem muitas
variáveis para agradar ou não um paladar, inclusive algumas delas fogem à
padronização do mercado para seguir uma média de contentamento.
E esse é o encanto! Porque a ousadia
e a experimentação cabem ao barista e é dessa forma que ele descobre as nuances
e percepções do produto que ainda não foram totalmente exploradas.
Profissão: Barista
Rapidamente, o nome que se dá ao profissional especialista em
café é barista. A origem remete à idade média, quando, nas tavernas, começou-se
a delimitar o espaço de trabalho e os clientes com uma barra. Essa barra separava
o espaço de manuseio das bebidas e comidas dos comensais. E o bar surgiu daí.
Existe também a lenda de que, na época dos desbravadores do
Novo Mundo, os cowboys prendiam seus cavalos numa barra para adentrar aos
locais de serviço. Como os locais de comes e bebes eram os mais comuns,
tornaram-se bares.
De qualquer forma, os baristas do século XXI têm um campo de
atuação muito além dos espaços das cafeterias. Literalmente do grão ao
pós-xícara. E esse conhecimento técnico e também de negócios confere uma
expertise hoje muito apreciada.
E quais conhecimentos são esses que podemos degustar ao provar um café de barista?
1 – Conhecimento do produto
Algumas pessoas chamam
de chatisse aquele grau de exigência com a qualidade das coisas. Mas não é nada
disso. Um barista vai sempre primar pela qualidade do produto a ser servido.
Dependendo do lugar,
dos grãos e dos produtos à disposição, você pode ser surpreendido com uma
xícara cheia de aroma e sabor que fará você viajar pelos campos cafeeiros. Ou
receberá uma taça incrementada por um drink delicioso e criativo, cheio de
personalidade, que marcará para sempre a sua memória, na mais inusitada mistura
de sabores e texturas.
2 – Café é fruta
Muita gente esquece que a bebida café vem do grão torrado e moído de
uma planta africana. A maturação da fruta, da cereja do café, é essencial para
o tamanho e melhor aproveitamento desse grão.
Se a fruta estiver verde, o grão será muito amargo. Se a fruta já tiver
passada, também terá o gosto menos favorecido. O café aprovado por baristas e
órgãos de certificação internacional é aquele colhido na maturação correta da
fruta. Esse é o café especial ou gourmet.
Os cafés tradicionais, vendidos em larga escala nos supermercados, são aqueles que já passaram do ponto no momento da colheita. Invariavelmente são torrados, moídos e ensacados com outros subprodutos da planta cafeeira até chegarem ao consumidor final.
O café de barista também tem
uma preocupação de conhecimento do tipo de grão que pode agradar mais ou menos
o paladar do cliente, de acordo com a sua personalidade. Como os cafés mais
fortes que costumam agradar as pessoas de perfil executivo. Porque são pessoas
que estão habituadas a sorver várias xícaras ao longo do dia, para dar aquela
carga de energia ao cérebro, pois estão sempre envoltas em números e soluções
rápidas.
Ou as pessoas mais criativas, que apreciam moderação e um toque de
sofisticação, como os cafés especiais. Algumas vezes com decoração ao latte,
para um charme e um sabor diferenciado e suave. Embora os criativos também
precisem ativar os neurônios, isso pode ser feito com bom humor e estilo.
E tem também os clássicos. Os apreciadores da bebida que preferem a
praticidade e o bom gosto costumam optar pelo grão tradicional, justo, na
medida. Nem forte, nem fraco. Com sabor e aroma cativantes.
4 – O ritual de preparo
Assim como a escolha pelo tipo de grão, o café de barista também passa pela forma com que o café é preparado
para melhor encantar o cliente. Pode ser que o cliente seja um apreciador da
bebida e já tenha em mente a forma com que deseja que sua xícara seja preparada.
Contudo, uma coisa é certa: a melhor opção é moer o grão no momento em
que o café será feito, evitando a oxidação e perca de propriedades da bebida.
Pois é, o ritual de preparo do café é uma arte!
Porém, cabe ao barista explicar as diferentes formas de extração da
bebida e as suas características no momento da apreciação aos seus clientes.
Pois, embora a extração possa ser a frio, a bebida continuará quente. Como? O
barista explica. E o gosto é tão concentrado quanto um espresso.
Ou ainda há o café turco, cujo pó permanece na xícara durante o tempo
em que estiver sendo consumido, uma experiência diferente de aroma e sabor. Uma
oportunidade gastronômica para as pessoas com sede de conhecer as coisas do
mundo.
Ainda que o preparo amplamente mais consumido pelo Brasil seja de coados. E olha que curioso: há grandes diferenças entre o café coado em casa daquele coado por um barista!
5 – Café de barista coado
E quais seriam essas diferenças entre o café coado em casa x café de barista coado? Começa pela
água. Jamais um barista vai permitir que se use água não filtrada para preparar
o café.
Primeiro porque a água é um elemento importantíssimo para preservar o
sabor original do café. Quanto mais pura e cristalina, melhor a qualidade da
bebida servida. Pois a água de torneira, ainda que fervida, retém gosto e
elementos químicos que foram incorporados para que chegasse até seu consumo.
O local onde o café será coado é outra preocupação. Pois o filtro
influencia na extração do aroma e sabor da bebida, preservando melhor as
propriedades.
Ah sim! Para evitar o gostinho de celulose, os filtros de papel devem
receber uma primeira dose de água quente antes do pó ser acomodado, para o
processo não afetar o sabor. Aliás, outra curiosidade: sabia que o modo de
despejar a água quente sobre o pó também interfere?
Ainda há outras singularidades no universo do café que os baristas podem nos ajudar a entender e aproveitar melhor esse líquido maravilhoso. Entretanto, nesse momento, eu só quero mais uma xícara. E você?
Se você ainda não
comprou a sua máquina de café, é provável que tenha dúvidas sobre qual é a
melhor opção: café de máquina ou em
cápsula? Fizemos uma pesquisa para te ajudar nessa escolha.
Antigamente, havia poucas opções de blends de café, é
verdade. Hoje é possível degustar, em praticamente qualquer lugar, um café
especial. Desde lanchonetes a restaurantes sofisticados, do salão de beleza à
oficina mecânica, e até mesmo em casa. Assim, quando for comprar uma cafeteira,
o que é melhor: café de máquina ou
café de cápsula?
Bem, para responder a essa pergunta, vale uma avaliação
pessoal. Com as opções de blends e formas de consumir o produto, que vai desde
a moagem do café na hora até o pó solúvel, verifique o que é mais adequado para
o seu dia a dia.
Questão de tempo
De fato, o café em cápsula costuma ser preparado mais rápido. Aliás, você sabe como é o processo de preparo desse tipo de cafeteira? Nós fomos investigar e, de acordo com a Revista Super Interessante, funciona assim:
– Primeiro, a água que fica no reservatório passa por um processo
de superaquecimento no bloco térmico. Através do vapor, o calor aciona a agulha
que fura a cápsula.
– Em seguida, a quantidade de água que irá coar o café para
a preparação da sua bebida seguirá o tanto que você escolheu ao acionar o
botão: café curto, médio ou longo.
– Por último, a pressão da água quente é o suficiente para
formar um jato e extrair da bebida a crema natural do café.
E pronto, a sua bebida pode ser servida. Dentro da cápsula,
o café já vem torrado e moído, envolvido por um filtro. É por isso que, ao
furar a embalagem, o pó do café não sai na bebida e nem contamina a agulha o
suficiente para interferir no gosto da próxima bebida a ser preparada. Porém, o
uso de cápsulas tem gerado algumas discussões.
Afinal, cuidar do meio ambiente é importante
De acordo com a matéria, são geradas 7 mil toneladas de lixo por ano só por conta das cápsulas de café. Ainda que algumas pessoas tenham consciência e façam o descarte correto da embalagem, ou até mesmo as transforme em potinhos de sementes, está longe de ser o suficiente para evitar o estrago.
Desta forma, há pessoas que estão investindo em cápsulas
reutilizáveis. O que é bem interessante, afinal a cápsula em si não será
descartada, apenas o pó do café utilizado. Porém, o preparo rápido deixa de ser
uma vantagem nesse caso.
Café de máquina também é rápido
Aliás, a preparação do café
de máquina nem é assim tão demorado, falemos a verdade. Cada dia há novas
máquinas, que são tão ágeis quanto às de cápsulas. Em especial aquelas com
moedores de grãos embutidos. Uma vez que o processo é integrado, pode-se
afirmar que o tempo é mínimo!
No entanto, se a sua preferência não passa pela escolha dos
grãos, deixando isso por conta dos baristas ou fornecedores de cafés especiais,
não tem problemas. Afinal, esse é o serviço deles. Ou até mesmo uma diversão
para os coffee lovers que gostam de aprontar em casa, como por exemplo,
misturando blends e fazendo experiências com especiarias. O que não é possível
em cafeteira de cápsula, não é mesmo?
Higiene da máquina
Com efeito, é importante falarmos da higiene do equipamento. Tanto porque é um produto alimentício, como também um produto pode contaminar o outro em sabor, cor e outros derivados se os utensílios não estiverem limpos adequadamente.
Os fabricantes das cafeteiras de cápsulas afirmam que não é
preciso usar constantemente o acessório de limpeza, já que o produto em si tem
um percurso restrito. No entanto, quem já tomou chá vindo de uma máquina dessas
sabe perfeitamente que não é bem assim.
Já o café de máquina,
não corre esse risco de contaminação. Quando a máquina tem o moedor do grão
acoplado, não haverá mistura de blend até seu término. Mas, se for uma máquina
que usa café em pó, (tipo profissional) dessa que encontramos em cafeterias, saiba
que a cada xícara uma nova compactação é feita, de forma que é necessária a
limpeza do utensílio um a um, sempre.
E o custo x benefício?
Por mais que tenha se tentado baratear o valor das cápsulas,
ainda não é um produto literalmente muito acessível. Na ponta do lápis, o
tradicional café em pó sai ganhando. Mas, em segundo lugar está o café em pó
especial.
Abra os olhos quando há promoções. Afinal, os fabricantes
sempre saem ganhando. Sempre. Então, por mais sedutores que sejam os anúncios
de compre “x” cápsulas e ganhe uma máquina, não é bem assim. Vai ser vantajoso
para o consumidor na primeira compra, mas, e depois?
Para facilitar esse depois, fizemos as contas para você:
– Cada cápsula custa em média R$ 2,20;
– A cada cafezinho que você tomar em casa, você estará
gastando esse valor, ou seja, se você tomar uns 5 cafezinhos ao longo de um
único dia, você gastou R$11,00;
– Em um mês, você gastou R$ 330,00 só em café / cápsulas, consumido
em casa.
Porém, também fizemos as contas para quem investir nos cafés
de máquina:
– Cada dose de café consome 07 gramas e custa em média R$ 0,35
(grãos moídos na hora);
– Ou seja, se você tomar 5 cafezinhos ao longo do dia, você
gastou R$ 1,75;
– Em um mês de 30 dias, você gastou R$ 52,50.
Além do seu bolso não ter sido prejudicado, o meio ambiente
também não recebeu o descarte de cápsulas e o seu jardim ainda ganhou adubo.
E tem o principal, você não fica “preso” à cápsula do
fabricante do equipamento.
Aliás, café como adubo:
Ainda é bacana dizer que café faz bem para a terra. Assim,
se você tiver jardim ou horta em casa ou no seu estabelecimento, utilize a
borra do café como adubo. Sim! Seja o restinho do café da cápsula, do coador ou
do café de máquina, o pó do nosso
líquido precioso é rico em nitrogênio, um nutriente essencial para as plantas.
Porém, é bom que seja usado com parcimônia. Afinal, tudo o
que é demais prejudica. Especialistas dizem que a melhor forma de usar o café
como adubo é misturá-lo numa composteira, evitando que o café crie uma camada
na superfície da terra do vaso, bloqueando a germinação de sementes, a absorção
de água e a circulação de ar sobre a terra.
Mas, como somos pessoas criativas e a favor de um mundo mais
verde, sabemos que há muitas praças e jardins que, durante as nossas
caminhadas, adorariam receber o incentivo de um adubo natural, não é mesmo?
Se você gostou desse
conteúdo compartilhe! E se tiver outras dúvidas quanto ao universo do café,
entre em contato conosco.
Quando o café é uma
paixão, qualquer desculpa serve para provarmos uma boa xícara. Em especial quando
o café em grãos é moído na hora, proporcionando
uma experiência (blend) ainda mais aromática e saborosa.
Pode ser que o inverno nos inspire a consumir mais xícaras
de café e isso é ótimo. Ou talvez seja apenas mais uma desculpa, afinal
apaixonados por café como nós bebem tanto quanto no verão. De qualquer forma, à
medida que consumimos o produto, vamos refinando nosso apreço e descobrindo
mais nuances da bebida. Nada se compara ao café
em grãos moído na hora, servido bem quentinho.
A primeira vantagem de consumir café em grãos é o sabor. O blend se revela de forma delicada a
princípio e vai ficando encorpado, mas não queimado, conforme degustamos. Notas
cítricas, ou frutadas, amadeiradas. Brincamos de investigadores do sabor. E o
retrogosto? Principal diferença entre os cafés convencionais comprados em pó em
grandes mercados e magazines.
Café Tradicional x
Café Gourmet (Especial)
Aliás, é por isso que as grandes cadeias comerciais também
passaram a comercializar café em grãos.
Pois, com a facilidade dos moedores caseiros, o grande varejo percebeu que
estava deixando de lado uma fatia interessante do mercado consumidor de café.
Ainda que nem todos os lugares ofereçam cafés especiais. Ainda.
De acordo com a ABIC – Associação Brasileira da Indústria do
Café – 9 entre 10 brasileiros acima de 15 anos consomem café. O consumo
doméstico é de 90% do café tradicional, ou seja, em pó e sem grandes
preocupações com blend, contendo, além do grão, quem sabe?? outros insumos
durante o processo de moagem.
Contudo, os cafés especiais ou gourmets seguem como grande
aposta de vários players do mercado. Desde 2016, o lançamento de grandes marcas
em café em grãos e em produtos
Premium tem colaborado para o crescimento do mercado, que gira em 10% a cada
ano (Pesquisa ABIC/
Café Premium no Brasil). Entretanto, são os produtores menores que têm se
destacado, pois ofertam produtos realmente exclusivos.
Entre os cafés especiais, além do blend diferenciado, outras
preocupações ganham espaço, já que somente o produtor em menor escala pode se
ater. Desde o plantio do tipo de grão (Bourbon, Catuaí, entre outros), ao
cuidado na torrefação e moagem. Tudo importa e interfere no sabor final.
E onde compro café em
grãos gourmet ou especiais?
Embora haja alguma variedade de oferta de café em grãos nos supermercados,
especialmente nas regiões metropolitanas, e também na internet através de
e-commerce especializados, o melhor local de compra são as cafeterias ou
diretamente com os produtores, como a Supremo
Arábica.
Isso porque as cafeterias e os produtores são especialistas
no assunto! E já que estamos falando de produtos de uma categoria diferenciada,
isso não significa necessariamente que eles sejam muito mais caros, o mais
adequado é conversar e comprar de quem realmente entende do assunto.
É importante dizer que aquele mito de que o café bom
brasileiro só é exportado ficou no passado. Assim como o mercado de vinhos já
se estabeleceu mundialmente, atendendo desde o consumo popular até os gostos
mais exigentes, o mercado do café está seguindo o mesmo caminho. No Brasil e no
mundo.
E já que o nosso país é o principal produtor mundial da
mercadoria, é até estratégico que os cafés especiais passem primeiro por uma
aprovação local antes de cruzar os limites geopolíticos. Aliás, uma dica: Café em grãos tem validade maior do que
o em pó quando armazenado adequadamente.
Preparando o café em
grãos
Baristas recomendam que sempre é preferível comprar café em grãos e moer em casa, no
equipamento adequado. O moinho manual, por exemplo, é muito procurado para uso
caseiro, mas pelo tamanho compacto, também é perfeito para ser utilizado em
diversos locais, como no trabalho ou até em viagens.
Entre seus benefícios estão o preço e a uniformidade na
moagem do grão, além da facilidade: basta montar a máquina, colocar o café no compartimento
indicado e girar a manivela para moer os grãos. Dentre os diversos produtos que
a Supremo Arábica oferece, o moinho manual é um deles.
Mas, se você não tiver moedor, os especialistas indicam que
recorra à cafeteria onde comprou o grão e peça para o barista prepará-lo.
Contudo, na internet há quem dê dicas de moer com o
liquidificador. Não é o ideal, certamente, mas ajuda quem está começando a se
deliciar no universo coffee lover.
Em linhas gerais:
– Não moa o pacote todo de uma vez. O ideal é moer somente o
que for consumir.
– O café em grãos
preserva os atributos e nutrientes melhor em grãos do que moído.
Moer no liquidificador:
– Faça uma boa higienização do copo do liquidificador para o
café não absorver os odores ou gostos dos alimentos processados anteriormente;
– Despeje no copo do liquidificador apenas a quantidade que
deseja moer ou até cerca de 2 xícaras de chá do grão. Se quiser moer uma
quantidade maior, fracione em pequenas porções;
– Bata por 15 segundos e pause. Agite o copo do
liquidificador para ajeitar os grãos e possibilitar uma moagem mais uniforme.
Bata novamente. O processo deve ser repetido até que todo o produto esteja com
a moagem desejada.
Café em grãos moído,
e agora?
O café recém moído deve estar perfumando a sua casa ou
estabelecimento nesse momento. Que delícia! Portanto, hora de fazer a nossa
bebida preferida. Esse processo pode ser feito através da filtragem,
percolação, prensagem ou pressão, e cada método vai extrair um sabor diferente
do grão.
Filtragem:
–
Processo tradicional, realizado através de filtros de papel ou pano. Esse
método tem se aprimorado, a exemplo do Hario V60, queridinho dos coffee lovers e que pode ser encontrado
entre os produtos da Supremo Arábica. Ele consiste no preparo do café coado,
mas é muito mais do que isso. Seu porta-filtro contém linhas em espiral
internamente, o que expande o café durante a coagem, além de oferecer uma
abertura grande na saída, que ajuda a controlar a velocidade do processo. O
resultado: uma bebida limpa, sem aquele pó indesejado.
Percolação:
– Ou também conhecido como café
italiano, onde um equipamento é posicionado na boca do fogão e a água que está
na parte de baixo da cafeteira entra em ebulição, pressionando o café moído, resultando
na bebida quente na parte superior.
Prensagem:
– Ou conhecido também como prensa
francesa, que extrai o café por inteiro, oferecendo uma consistência mais densa.
Em um recipiente de vidro se coloca o café moído, de preferência um mais
grosso, misturado com água quente. Deixe descansar por alguns segundos e
introduza o filtro pressionando o êmbolo, que irá separar o pó do café da
bebida. Esse processo não utiliza filtros de papel ou energia elétrica, se
mostrando bem simples, econômico e prático, mas sem perder a essência do
produto: um café ainda com seus óleos e sedimentos naturais.
Pressão:
– O tradicional café expresso.
Neste caso, o café é moído na hora e acondicionado num filtro que sofre uma
pressão de água a 90ºC, com a força de 9kg/15kg por aproximadamente 30
segundos, resultando numa bebida cremosa e extremamente aromática.
Existe certo ou
errado no consumo de café em grãos?
O consumo errado do café é deixar de toma-lo. Nada é mais
dolorido para um coffee lover do que
encontrar no armário um produto com validade vencida ou embolorado – o que
acontece se tiver contato com umidade por tempo demasiado. Desta forma, o café em grãos é a melhor pedida, pois
dependendo do produto e das condições de armazenagem, ele pode durar uns bons
meses.
Um apreciador de café gosta de novidades em termos de sabor,
cor e aroma. Caso queira fazer bonito e agradar uma pessoa especial, presenteie
com café em grãos, pois é a melhor e
mais fácil forma de acertar.
Se tiver alguma dúvida
quanto aos produtos da Supremo Arábica, entre em contato conosco. Teremos
imenso prazer em atender você.
Será que existem tipos de cafés ideais para cada momento
da nossa vida? Pesquisamos e descobrimos que não há regra, mas há preferências.
Vamos a elas?
Por curiosidade, você algum dia
já teve a oportunidade de observar o arbusto do café? Talvez você também fique
tão curioso quanto nós, como foi que alguém teve a brilhante ideia de torrar a
“semente” daquela frutinha vermelha. Como se chegou à conclusão de que aquele
grão, torrado e moído se tornaria uma bebida tão cheia de encantos e que hoje
poderíamos desfrutar de vários tipos de
café?
Café em grãos, moído na hora, já não é algo tão incomum assim. Antigamente, talvez fosse algo próximo ao produtor ou locais especiais. Hoje já há um considerável sortimento de ferramentas e maquinários que possibilitam aos apreciadores de café degustar uma xícara da bebida de melhor qualidade. Mas será que o café em pó tem seus dias contados? Provavelmente não.
De fato, o brasileiro tem a cultura do café. Do Oiapoque ao Chuí, literalmente, é possível encontrar uma xícara de café para ser servido bem quentinho. Porém, 95% das pessoas consomem café de coador. Até aí, nenhum crime, porém, será que esses consumidores não têm curiosidades sobre o café que ampliam a vontade de provar outros blends?
A palavra Espresso com S e não com X está correta. Veja porque…
A palavra Espresso com S e não com X está correta, pois é assim que se escreve na Itália, onde o processo foi criado e significa café “extraído” sob pressão, preparado para ser saboreado no momento.
Um blend de café é uma composição de grãos diferentes. Assim como os vinhos…
Um blend de café é uma composição de grãos diferentes. Assim como os vinhos tem o seu assemblage ou corte, os grãos de café podem ser misturados para obter o máximo de variedade e qualidade na xícara.
Essa mistura pode ser feita entre diferentes tipos de grão ou entre cafés de regiões do mundo todo.
O blend é, portanto, uma miscelânea e não uma composição de partes homogêneas.